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Medicamentos miméticos de incretina para o tratamento de diabetes tipo 2: risco de pancreatite e de surgimento de células pré-cancerígenas no pâncreas.

 

 

Medicamentos miméticos de incretina para o tratamento de diabetes tipo 2: risco de pancreatite e de surgimento de células pré-cancerígenas no pâncreas.


18/03/14


A agência norte-americana, Food and Drug Administration (FDA) emitiu, em março de 2013, um comunicado sobre a segurança dos medicamentos miméticos de incretina para a diabetes de tipo 2. Nesse comunicado, a FDA informa que está avaliando novas conclusões não publicadas por um grupo de investigadores acadêmicos que indicam um maior risco de pancreatite e a detecção de células pré-cancerígenas no pâncreas de pacientes com diabetes de tipo 2 tratados com essa classe de medicamentos.

Entre os medicamentos da classe de miméticos de incretina estão: exenatida, liraglutida, sitagliptina, saxagliptina, alogliptina e linagliptina. Esses medicamentos atuam imitando os hormônios incretinas que o corpo produz naturalmente para estimular a liberação de insulina em resposta a um alimento. São utilizados com dieta e exercício para baixar a glicose no sangue de adultos com diabetes de tipo 2. Com exceção do alogliptina, todos os demais medicamentos dessa classe estão registrados no Brasil.

Considerando a importância do tema, disponibilizamos o Alerta Terapêutico em Farmacovigilância – 01/2014 publicado pelo Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de São Paulo (CVS/SES/SP) sobre o Risco de Pancreatite e Neoplasia Pancreática associado à terapia baseada nas Incretinas. Leia o alerta na integra. 

O Alerta faz uma avaliação das notificações de suspeitas de Reações Adversas ao medicamento associadas ao uso dos medicamentos da classe de miméticos de incretina, além de fornecer recomendações aos prescritores e usuários.

A Anvisa monitora continuamente os medicamentos e solicita aos profissionais de saúde e pacientes que notifiquem os eventos adversos ocorridos com o uso de qualquer medicamento. A comunicação de suspeitas de eventos adversos pelos pacientes pode ser realizada por meio do Formulário de Notificação de Eventos Adversos para o Cidadão ou ainda pelos canais disponíveis para atendimento ao cidadão:  Central de Atendimento ao Público  e Ouvidoria. Para o profissional de saúde, a Anvisa disponibiliza o sistema Notivisa para a realização das notificações de eventos adversos.