Back

Aliança mundial: por uma vigilância sanitária compartilhada

$chapeu_da_noticia.getData()

Aliança mundial: por uma vigilância sanitária compartilhada

Por: ASCOM
Publicado: 26/11/2008 02:00
Última Modificação: 25/06/2015 10:12
$texto_alternativo.getData()
$legenda-imagem.getData()

Nos últimos anos, o fluxo de pessoas entre os países aumentou significativamente. Hoje, é possível percorrer grandes distâncias em apenas algumas horas. Com a mesma agilidade que as pessoas se movimentam, proliferam-se, também, as doenças infecciosas. Por isso o trabalho de vigilância sanitária nos pontos de entrada e saída de viajantes tem se tornado tão importante.

No Brasil, existem 95 postos de vigilância sanitária localizados nos principais pontos de entrada do país. “As doenças infecciosas não respeitam fronteiras geográficas. A notificação de qualquer caso suspeito em embarcações deve ser feita de forma imediata para que nós, da autoridade sanitária, possamos conter o problema logo em sua origem”, afirmou a especialista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Camila da Silva Borges Lacerda, durante o Workshop para Emissão do Certificado Sanitário de Embarcações, que está sendo realizado em Santos (SP).

O Regulamento Sanitário Internacional (RSI) criou um conceito novo: a emergência de saúde pública de importância internacional. Esse conceito trouxe mudanças para a vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras. Não existe mais, por exemplo, uma lista restritiva de enfermidades que precisam ser notificadas compulsoriamente. A notificação é obrigatória para todo evento que represente ameaça a saúde pública mundial.

Segundo Miguel Minguez Gonzalo, do Ministério da Saúde da Espanha, o foco deve ser na contenção do problema na origem. “Não é admissível que, no mundo globalizado de hoje, ocultem-se informações. O problema de um país pode tornar-se problema do mundo todo”, ressalta. Para Gonzalo, a segurança sanitária mundial repercute diretamente na estabilidade econômica e política dos países.

O Workshop para inspetores sanitários sobre emissão do Certificado Sanitário de Embarcações conta com a participação de representantes de países de língua espanhola e portuguesa das Américas. Representantes do Ministério da Saúde da Espanha e de Portugal também estiveram presentes para compartilhar a experiência européia. O curso inclui uma parte prática, com o deslocamento para o porto de Santos e inspeção numa das embarcações atracadas.


ASCOM/ Assessoria de Imprensa da Anvisa