Alimentos chineses contaminados não chegaram ao Brasil
O leite chinês contaminado com melamina não foi utilizado na produção de alimentos brasileiros. Essa afirmação é baseada em informação do Ministério da Agricultura e Abastecimento de que o Brasil não mantém comércio bilateral de produtos lácteos com a China.
O Ministério também noticiou que não há nenhuma empresa fabricante de produtos lácteos naquele país habilitado para o comércio destes produtos com o Brasil. Por precaução, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) intensificará a fiscalização de entrada das cargas provenientes da China no país.
Além disso, a Agência questionou as indústrias brasileiras quanto ao uso da matéria–prima chinesa contaminada nos alimentos nacionais. Todo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária também foi alertado para ficar atento a qualquer notificação da ocorrência de casos relacionados a essa adulteração.
A Anvisa desenvolveu , ainda, um informe técnico e um questionário de perguntas e respostas (PDF) sobre o caso.
China
Até o final de setembro, a China relatou aproximadamente 40 mil casos de pedras nos rins em bebês relacionados ao consumo de fórmula infantil em pó contaminada por melamina. Essa substância é um composto químico de uso industrial utilizado na produção de laminados, colas, utensílios de cozinha, adesivos, compostos de revestimentos, dentre outros.
Segundo a Agência Nacional de Inspeção chinesa, a melamina foi encontrada em alguns produtos dos 22 fabricantes de leite inspecionados naquele país. Além do leite líquido, a contaminação foi encontrada em sobremesas congeladas de iogurte e em uma bebida de café enlatada.
A Agência chinesa não confirma a contaminação em produtos exportados. Suspeita-se que a contaminação tenha ocorrido em ação fraudulenta no leite cru.
Sintomas
Os principais sintomas que podem ser observados nos bebês que consumiram alimentos contaminados com melamina são: grito inexplicado, principalmente ao urinar, vômito, sangue na urina e falha renal obstrutiva aguda. Especialistas da Organização Mundial da Saúde acreditam que um sintoma adicional pode ser febre relacionada a infecções do aparelho urinário.
ASCOM/ Assessoria de Imprensa da Anvisa