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Anvisa monitora 70% dos serviços de radiologia do país

OUTUBRO ROSA

Anvisa monitora 70% dos serviços de radiologia do país

O trabalho da Agência envolve requisitos sanitários gerais para o funcionamento de mamógrafos, equipamentos de ultrassom e vários outros.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 24/10/2018 15:14
Última Modificação: 25/10/2018 14:49

O Outubro Rosa, celebrado anualmente, surgiu na década de 1990 para alertar a sociedade sobre a importância da prevenção do câncer de mama, tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a previsão é de que ocorram quase 60 mil novos casos da doença no país, para cada ano do biênio 2018-2019. O risco estimado é de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.

Além do autoexame, o diagnóstico precoce e o rastreamento aumentam as chances de cura. O câncer de mama possui tratamento efetivo disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A Anvisa conta com um instrumento de avaliação dos mamógrafos e outros equipamentos, monitorando, em tempo real, 70% do parque instalado em todo o Brasil. Este trabalho contempla requisitos sanitários gerais para o bom funcionamento dos serviços de radiologia, como radiografia médica convencional, mamografia, tomografia computadorizada, fluoroscopia, radiologia intervencionista, ressonância magnética nuclear, ultrassom diagnóstico ou intervencionista, entre outros.

Programa Nacional de Qualidade em Mamografia

Os serviços de radiologia são utilizados para o diagnóstico, o tratamento e o controle de diversas doenças, entre elas o câncer de mama. Esta medida faz parte do Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM), instituído pela Portaria GM/MS 531/2012, revisada pela Portaria GM/MS 2.898/2013. O objetivo do PNQM é avaliar o desempenho da prestação dos serviços de diagnóstico por imagem que fazem mamografia.

O programa, de abrangência nacional, é usado em todos os estabelecimentos de saúde públicos e privados que realizam mamografia, vinculados ou não ao SUS. Gerenciado pelo Ministério da Saúde (MS), o PNQM é executado pelas Vigilâncias Sanitárias locais, Anvisa, Inca e Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).

Há 13 medicamentos sintéticos e quatro biológicos registrados na Anvisa para tratar a doença. Consulte os medicamentos com registro na Agência: https://consultas.anvisa.gov.br/#/.

Sinais e sintomas

  • Nódulo (caroço) fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos em que o câncer é percebido pela própria mulher.
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
  • Alterações no bico do seio (mamilo).
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço.
  • Saída de líquido anormal das mamas.

Esses sinais e sintomas devem ser investigados, mas podem estar relacionados a doenças benignas da mama. A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas, é fundamental para a detecção precoce do câncer de mama.

Detecção precoce

Em grande parte dos casos, o câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, aumentando as chances de tratamento e de cura. De acordo com o Inca, a maior parte dos tipos da doença é descoberta pelas próprias mulheres.

Assim, a recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que as mulheres prestem atenção em seu corpo e realizem o autoexame das mamas regularmente. Além disso, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

 

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