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Anvisa também está em território argentino

PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS

Anvisa também está em território argentino

Posto de fiscalização da Agência está sediado no Centro Unificado de Fronteira São Borja – Santo Tomé, porto seco do Mercosul.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 20/03/2019 14:52
Última Modificação: 23/03/2019 17:42

A atuação da Vigilância Sanitária brasileira pode se estender para além das fronteiras físicas do nosso país. É o caso das instalações da Anvisa no Posto de Fronteira de São Borja, que integra a Coordenação de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados do Rio Grande do Sul (CVPAF/RS).  

O posto da Agência está localizado a 4,5 quilômetros estrada adentro no território argentino. É onde está baseado o Centro Unificado de Fronteira São Borja – Santo Tomé, porto seco do Mercosul, criado em 1997 para reunir num só espaço órgãos de fiscalização e despachantes tanto do Brasil quanto da Argentina. O objetivo era dar agilidade à fiscalização de cargas em circulação entre os dois países.  

Ao lado do posto da Anvisa, no gigantesco centro de 800 mil metros quadrados, estão os seguintes órgãos dos dois países: Ministérios da Agricultura e do Trabalho, Receita Federal, Polícia Federal e Agência de Transporte Terrestre. Também está presente o Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (Senasa), órgão argentino que executa atividades semelhantes às da Anvisa.  

No Centro Unificado de Fronteira São Borja – Santo Tomé podem estacionar até quatro mil caminhões ao mesmo tempo. Circulam mercadorias em um vai e vem intenso, que envolve origens e destinos como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru.  

Atuação 

O posto da Anvisa no local é tocado por dois servidores: a chefe do posto, Eni Rissi Saldanha, e o fiscal Nilson Gomes. As atividades do posto hoje estão reduzidas à emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) da febre amarela, com uma média de 80 certificados por mês, ao apoio à inspeção remota de cargas e ao acompanhamento de traslado internacional de cadáver em caso de morte por doença de notificação compulsória, para verificar as condições de remoção.  

Os servidores da Agência também têm compromissos externos, que incluem reuniões em consulados, na Câmara de Vereadores de São Borja e no Rotary Clube, entre outros locais, e idas aos Correios para apanhar e enviar correspondências. O horário de funcionamento do posto é das 8h às 12h e das 14h às 18h. 

No Centro de Fronteira, rodeado pela paisagem pampeana daquela região do extremo sul da América, Eni Rissi e Nilson Gomes já enfrentaram temperaturas entre 5 graus negativos e 50 graus positivos, sem falar das fortes geadas do inverno e das caudalosas tempestades de verão. Nessas condições, atravessar os mais de 500 metros que separam o posto, localizado no centro do porto seco, da sala de inspeção de cargas chega a ser uma proeza física. "Me sinto orgulhosa pelo trabalho feito aqui no posto desde 2006. Seja sob sol ou sob chuva, nunca deixamos de realizá-lo com empenho", diz a chefe Eni.

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