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Evento discutiu regulação de plasma rico em plaquetas

Seminário Internacional

Evento discutiu regulação de plasma rico em plaquetas

Especialistas discutiram durante dois dias as perspectivas de regulação do plasma rico em plaquetas no Brasil.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 20/08/2018 13:36
Última Modificação: 20/08/2018 13:43

Para promover o debater sobre a utilização do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) como produto do sangue para fins não transfusionais, a Anvisa sediou, em parceria com o Hospital Sírio Libanês, o Seminário Internacional sobre o uso e a Regulação de PRP no auditório da Agência, em Brasília. O evento, que ocorreu entre os dias 16 e 17 de agosto, teve a presença de especialistas que abordaram as perspectivas do tema a partir das fontes de obtenção, processos produtivos e de indicações terapêuticas.

O Seminário foi aberto ao público e contou com a participação de 163 inscritos, além de ter sido transmitido on-line para todo o país. Entre os presentes, o evento contou a contribuição da Agência Reguladora de Medicamentos da Espanha, pesquisadores brasileiros e técnicos de vigilâncias sanitárias locais, a fim de compartilharem experiências e estudos sobre o PRP.

Para Alessandra Bastos Soares, Diretora de Autorização e Registro Sanitários da Anvisa (Diare), este debate serve como oportunidade de promover a discussão técnica entre especialistas das áreas clínica e regulatória para se obter subsídios para a construção de análises regulatórias. “Aqui não há juízo de valor, pois o que a gente quer é entregar para a população e para a comunidade científica, assim como para o setor produtivo e para o cidadão comum, o que eles precisam, que no entendimento da Anvisa é trabalhar sempre com segurança e eficácia”, concluiu Alessandra.

Plasma Rico em Plaquetas

O PRP é uma técnica medicinal em que é utilizado o próprio sangue do paciente como tratamento. No caso, o sangue é levado a uma centrífuga com a finalidade de que as células sejam separadas para chegar ao plasma rico em plaquetas. Para entender melhor, o sangue é composto por células brancas, células vermelhas, plasma e plaquetas. Ao passar pelo processo de centrifugação, as hemácias do plasma são segmentadas para que se obtenha o PRP.

O plasma é a porção líquida do sangue que contém, entre diversas substâncias, os fatores de coagulação. Segundo especialistas, comparando-o ao sangue considerado normal, o PRP contém uma concentração de fatores que podem influenciar na cicatrização de tendões, ligamentos, músculos, cartilagem e osso de 3 a 5 vezes maior.

Seminário

Durante o primeiro dia do Seminário, foi aberta uma Mesa Redonda entre os convidados que debateu acerca da produção e do uso do PRP no Brasil, além de ter contado com um Painel  que expôs a posição dos Conselhos Profissionais ligados ao assunto. Foram discutidos, ainda, o reconhecimento do uso odontológico do PRP pelo Conselho Federal de Odontologia e a perspectiva de reconhecimento desse tipo de tratamento pelo Conselho Federal de Medicina.

No segundo dia, foi possível acompanhar a conferência do Dr. José Luis Bueno Cabrera, da Agência Reguladora de Medicamentos da Espanha, que já desenvolve tratamentos com o uso do PRP, e assistir à exposição dos possíveis cenários para a regulação de outros produtos do sangue para uso terapêutico não transfusional no país.

Ao final do Seminário, foram avaliados os possíveis desdobramentos para a regulação de PRP no Brasil, como presente, futuro e ações para Sangue, Tecidos, Células e Órgãos.

Análise de Impacto Regulatório

Todas as palestras, debates e discussões que ocorreram dentro do Seminário, entre especialistas e sociedade, servirão como base para a produção do relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) e para a definição de uma proposta de instrumento regulatório sobre o uso do tratamento feito pelo PRP.

Você pode rever o Seminário pelos links:

16/8/2018

https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/c5024266699840ba9ac3cfbb69b8debe

17/8/2018

https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/18f5783c93b34b4f816030ad34387e04

Veja também a programação na íntegra.

 

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