Nanotecnologia em debate na Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promoveu, na manhã desta quarta-feira (31/10), discussão temática sobre nanotecnologia e vigilância sanitária. Na primeira parte do encontro, foram debatidos conceitos e apresentadas as perspectivas da área no Brasil. No segundo momento, foram abordados os riscos sanitários relacionados ao tema.
“Esse tipo de evento é importante para que os técnicos da Anvisa conheçam os impactos e a importância da área para o desenvolvimento do país”, destaca o diretor da Anvisa Jaime César de Oliveira, durante a abertura da reunião.
Considerada uma área estratégica, a nanotecnologia consiste no estudo da manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Suas inúmeras possibilidades de aplicação têm atraído a atenção da comunidade científica e dos governos no mundo inteiro.
Apesar de estar em um estágio ainda incipiente, é uma área promissora que já tem demonstrado resultados na produção de componentes eletrônicos de alta precisão e tecnologia, associados a diversas áreas, como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais.
O diretor da Anvisa Agenor Álvares destacou a necessidade de aprimorar o conhecimento na área. “A área de vigilância sanitária precisa acompanhar continuamente os avanços tecnológicos relacionados à saúde e a Anvisa, enquanto órgão regulador, tem um papel importante na implementação dessas inovações”, afirmou.
Participaram e contribuíram com o debate o farmacêutico e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, André Luís Gemal; o diretor do Departamento de Tecnologia Inovadora da Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, João Batista Bó; o secretário substituto da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico, Adalberto Fazzio; e o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz ,William Waissmann.
Imprensa/Anvisa