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Nobel de Química participa de conversa na Anvisa

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Nobel de Química participa de conversa na Anvisa

Fraser Stoddart foi premiado em 2016 por descobertas na área de máquinas moleculares.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/04/2019 13:00
Última Modificação: 11/04/2019 11:04

O ganhador do prêmio Nobel de Química de 2016, Fraser Stoddart, participou nesta terça-feira (9/4) de um bate papo no auditório da Anvisa. O escocês naturalizado americano foi premiado junto com Jean-Pierre Sauvage e Bernard Feringa pelas descobertas de design e síntese das menores máquinas moleculares do mundo. Eles desenvolveram moléculas que, em movimento, podem ser controladas para fazer tarefas com a adição de energia, o que é decisivo para a nanotecnologia. Na abertura da conversa, o diretor da Anvisa, Renato Porto, disse que a Agência é aberta e transparente a todos, já que é a terceira vez que um prêmio Nobel visita a Anvisa. 

Durante sua fala, Stoddart lembrou que esse prêmio não foi conseguido sozinho, que há uma equipe comprometida, que a ciência é colaborativa. “Qualquer situação nova na ciência traz medo e precisa de cautela, há várias barreiras que precisam ser reguladas. Os engenheiros são responsáveis por todas essas tecnologias e o público em geral também desse estar envolvido”, destacou. Segundo o prêmio Nobel de Química, os líderes de um país devem apoiar a ciência e que é preciso investir mais recursos para situações em que as pessoas mais precisam.

Para Stoddart, a nanotecnologia deve ser incorporada nos serviços de saúde e diz que quando isso ocorrer terá a mesma repercussão que os aviões tiveram no século XX. O químico ressaltou também que países da Ásia como China, Japão e Cingapura são modelos para o Brasil.  Ao encerrar a palestra, Fraser Stoddart disse que quando se dá liberdade para as pessoas o resultado é incrível: é preciso apoiar as pessoas não os projetos”.

Currículo de Stoddart 

Fraser Stoddart é professor e parte da Junta Diretiva da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Nas últimas cinco décadas, foi mentor de 500 estudantes de pós-graduação e pós-doutorado, de 50 países diferentes.  O pesquisador foi condecorado Knight Bachelor pela Rainha Elizabeth II em 2007 em razão dos serviços prestados em Química e Nanotecnologia Molecular. Ele é Fellow na Royal Society of London e Fellow honorário da Royal Society of Chemistry. Seus prêmios incluem o King Faisal International Prize in Science (2007), o Albert Einstein World Prize em Nanotecnologia (2007) e o Royal Medal (2010). 

 

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