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Rede Sentinela discute Segurança do Paciente

Rede Sentinela discute Segurança do Paciente

Por: ASCOM
Publicado: 08/01/2013 02:00
Última Modificação: 20/03/2017 18:19

A Rede Sentinela será instituída como uma ferramenta permanente da vigilância sanitária no Brasil. Este foi o anúncio feito pelo diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, durante a abertura do 14o Encontro Nacional da Rede Sentinela, em Florianópolis (SC).

A proposta é que a Rede Sentinela tenha mecanismos claros que garantam a sua continuidade e sustentabilidade. Segundo Barbano, a norma será submetida à avaliação dos diretores da Anvisa ainda este ano e garantirá o financiamento e a estrutura para a rede. Ele lembra que a  iniciativa é um dos pilares do Programa Nacional de Segurança do Paciente.

Para Dirceu Barbano a estratégia desenvolvida nos últimos anos entre a Anvisa, as vigilâncias sanitárias e os serviços de saúde tem se mostrado como uma forma eficiente de ensinar sobre eventos adversos e adotar políticas de combate. “A rede é e continuará sendo uma ação importante para replicar as boas experiências”, enfatizou Barbano.

A Rede Sentinela surgiu em 2002 e hoje reúne 195 serviços de saúde que desempenham um trabalho indispensável no monitoramento e relatos de problemas adversos relacionados a produtos, equipamentos e procedimentos. A rede serviu como referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente, lançado este ano pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


Segurança do Paciente.

Até a próxima quinta-feira (10), acontece em Florianópolis (SC) o 14o Encontro Nacional da Rede Sentinela e o Fórum Internacional de Gestão de Risco e Segurança do Paciente. Na abertura do evento, a Coordenadora de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde, Ana Paula Cavalcante, lembrou o momento importante pelo qual passa a assistência no país. Ela destacou que pela primeira vez será publicada uma política de atenção hospitalar e ressaltou a importância da definição recente sobre os protocolos de atenção ao paciente.

Segundo a representante da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), Danila Barca, o Brasil tem respondido aos desafios lançados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar os erros no atendimento aos pacientes. Para a Diretora de Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Raquel Bittencourt, a discussão sobre o tema passa pela superação do marco regulatório e a quebra de paradigmas na forma de trabalho da própria vigilância sanitária.

O deputado Jailson Lima, que representou a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, destacou a importância da mudança de postura da Anvisa nos últimos anos que saiu do ambiente puramente punitivo e passou a atuar de forma mais proativa na redução do risco e na criação de um ambiente favorável ao crescimento do setor da saúde no país. “O que se está fazendo com a Rede Sentinela é o crescimento de uma política muito importante para o país”, destacou Lima.

Imprensa / Anvisa