Vigilância debate aspectos da Rede Sentinela
Representantes das Vigilâncias Sanitárias dos governos estaduais e técnicos da Anvisa estarão reunidos durante dois dias, até esta terça-feira (8/11), em Brasília, para discutir a atuação das Vigilâncias em articulação com as instituições da Rede Sentinela em seus estados.
A Rede Sentinela é formada por hospitais e outras instituições de saúde, como os hemocentros, que informam à Anvisa sobre problemas observados durante o uso de produtos e serviços.
As instituições que formam a Rede Sentinela compõem o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Vigipós), instituído por meio da Portaria 1660/99, publicada em julho de 1999 pelo Ministério da Saúde. A portaria aponta que o Vigipós deveria integrar o Sistema Único de Saúde.
“Vamos discutir a incorporação do Vigipós ao processo de debate e discussão sobre os planos estaduais e municipais de Saúde”, explicou Maria Eugênia Cury, chefe do Núcleo de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Nuvig) da Anvisa.
Maria Eugênia Cury disse que seria apresentada aos participantes deste encontro a nova lista com as 147 instituições que integram a Rede Sentinela. Essas organizações atenderam aos requisitos para o credenciamento, divulgados pela Agência em abril deste ano.
“A portaria com os nomes deve ser publicada nos próximos dias, mas vamos antecipar a informação neste encontro”, afirmou Maria Eugênia Cury. “Também vamos fazer uma discussão mais aprofundada sobre os critérios estabelecidos pela Anvisa”.
Os dados gerados sobre produtos e serviços de saúde na fase posterior a sua comercialização, a pósvigilância, são essenciais para os processos de tomada de decisão da Anvisa. Essas informações podem, por exemplo, orientar sobre a necessidade de retirar produtos do mercado ou nortear o lançamento de alertas sanitários no país.
Ana Júlia Pinheiro – Imprensa/Anvisa