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Censo identifica perfil dos trabalhadores de laboratórios de vigilância sanitária

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Censo identifica perfil dos trabalhadores de laboratórios de vigilância sanitária

As mulheres são a grande maioria dos trabalhadores de laboratórios em vigilância sanitária. Juntas, elas representam aproximadamente 70% do contingente nacional. É o que revela o Censo Nacional dos Trabalhadores dos Laboratórios de Vigilância Sanitária.
Por: ASCOM
Publicado: 09/06/2010 03:00
Última Modificação: 24/02/2016 15:58
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As mulheres são a grande maioria dos trabalhadores de laboratórios em vigilância sanitária. Juntas, elas representam aproximadamente 70% do contingente nacional. É o que revela o Censo Nacional dos Trabalhadores dos Laboratórios de Vigilância Sanitária.

A pesquisa, uma parceria da Anvisa com o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia e o Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), foi realizada entre os meses de dezembro de 2008 e fevereiro de 2009. Além de retratar a força de trabalho laboratorial da vigilância sanitária, o levantamento buscou identificar o perfil profissional e as especificidades de cada região.

A região Sudeste, por exemplo, concentra o maior número de trabalhadores: 58%. Só no Rio de Janeiro estão 27,8% do pessoal e em São Paulo 21,9%.   A maioria dos profissionais do país tem curso superior completo, predominando as graduações em Farmácia, Biologia e Química. A esfera estadual é a que concentra a maior porcentagem de profissionais de nível superior (52,1%). A esfera federal possui 45,8%, enquanto os municípios têm 32,2%.

De acordo com a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito, a resposta à pesquisa superou as expectativas e mostrou que os laboratórios contam com um corpo de profissionais altamente especializados. “Este Censo é importante porque a vigilância sanitária começa a reconhecer os laboratórios de qualidade em saúde com entes estratégicos na garantia da saúde da população”, explica a diretora. Maria Cecília destaca que as informações levantadas também serão importantes para os estados e municípios planejarem as necessidades futuras dos laboratórios e a renovação da mão de obra que deve se aposentar nos próximos anos.

A pesquisa identificou ainda uma força de trabalho experiente: mais de 60% têm idade superior a 40 anos. Destes, 33,7% encontram-se na faixa etária entre 40 e 49 anos e 25,6% entre 50 e 59 anos.

Metodologia

A coleta de dados foi via web (utilizou o programa FORMSUS/DATASUS) e incluiu identificação, instrução, situação funcional, relação com o trabalho, saúde do trabalhador e aptidão analítica.

O levantamento abrangeu os integrantes do INCQS, dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), suas unidades vinculadas e os profissionais dos laboratórios municipais. Foram identificados 72 laboratórios de saúde pública que atuam em vigilância sanitária, um federal, 27 estaduais, 36 regionais e oito municipais, abrangendo um total de 1777 trabalhadores. Destes, 89% participaram da pesquisa.

Imprensa/Anvisa