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Prêmio Nobel de Química fará palestra na Anvisa

Ciência

Prêmio Nobel de Química fará palestra na Anvisa

O ganhador do prêmio Nobel de Química de 2004, Aaron Ciechanover, ministra palestra na Anvisa, dia 10 de agosto. Inscrição pelo e-mail cerimonial@anvisa.gov.br
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/07/2017 00:20
Última Modificação: 20/07/2017 11:44

O ganhador do prêmio Nobel de Química de 2004, Aaron Ciechanover, estará na Anvisa no dia 10 de agosto, às 9h30. Na palestra, ele fará um paralelo entre a descoberta que fez e a medicina personalizada relacionada ao câncer. Ciechanover descobriu a caracterização do método que as células usam para degradação e reciclagem de proteínas por meio do sistema Ubiquitina.

Para participar do evento, que é resultado de uma parceria entre a Diretoria de Regulação Sanitária (Direg) da Anvisa e a empresa AstraZeneca, basta enviar o pedido de inscrição para o e-mail cerimonial@anvisa.gov.br.

Pesquisa

Durante a pós-graduação na Faculdade de Medicina de Technion, Aaron Ciechanover, Avram Hershko e Irwin A. Rose, do Centro de Câncer Fox Chase, na Filadélfia (EUA), descobriram que a ligação covalente de ubiquitina à proteínas-alvo sinalizam sua degradação. Eles decifraram o mecanismo de conjugação, descreveram funções proteolíticas gerais do sistema e propuseram um modelo de acordo com o qual esta modificação serve como um sinal de reconhecimento de uma protease específica.

“Nós descobrimos um sistema que tem como uma de suas maiores funções o descarte de dejetos de proteínas do corpo. Este sistema, chamado de sistema ubiquitina, identifica proteínas inúteis e modificadas. Essas são proteínas prejudiciais que devem ser, de maneira seletiva, removidas do corpo, mantendo todos os componentes saudáveis que continuam exercendo suas funções vitais. Esta descoberta está diretamente relacionada ao câncer, pois, se algo dá errado com o sistema e proteínas anormais são acumuladas – como proteínas modificadas que causam câncer– infelizmente, podemos ser acometidos pela doença. O mesmo é verdadeiro para muitas doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, em que proteínas que deveriam ser descartadas são acumuladas e levam à destruição de células saudáveis do cérebro” afirma o pesquisador.

Clique aqui e veja o folder do evento.

 

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