Novo prazo de análise de testes de Aedes aegypti
Medida foi motivada pelo anúncio da OMS sobre retirada do status de emergência mundial do vírus zika e quantidade de produtos disponíveis no mercado.
A Anvisa definiu desde 1º de dezembro que as petições de produtos relacionadas às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti devem ser analisadas em ordem cronológica a partir do pedido de protocolo junto à Agência. A medida busca dar normalidade aos trabalhos de registro de produtos para diagnóstico in vitro dos vírus zika, chikungunya e dengue após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar, em fevereiro, o zika como emergência mundial.
Para contribuir para a ampliação do acesso a produtos que possibilitam o diagnóstico dessas doenças, a Anvisa priorizou, em janeiro, a análise das petições de cadastro e alterações dos produtos relativos à identificação dos tipos de vírus.
Agora, a Agência determinou o novo tempo de análise das petições depois que a OMS anunciou a retirada do status de emergência internacional de saúde pública do vírus zika e também das consequências associadas à doença. Outro fator relevante para a normalização da ordem dos registros foi a razoável quantidade de produtos disponíveis no mercado para distribuição no setor público e privado.
As possibilidades e os critérios de priorização de análise de petições de produtos para saúde previstas na RDC nº 3/2010 permanecem inalteradas.