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Furadeira doméstica em cirurgia é risco para paciente

Serviços de saúde

Furadeira doméstica em cirurgia é risco para paciente

Cirurgias ortopédicas, neurológicas, entre outras, devem usar equipamentos específicos para uso médico.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 27/07/2017 00:55
Última Modificação: 22/08/2017 16:28

Furadeiras de uso doméstico não devem ser utilizadas em centros cirúrgicos. Isso porque a furadeira comum não garante a mesma segurança que as furadeiras fabricadas especialmente para fins cirúrgicos.

A Anvisa recebeu algumas denúncias de uso de furadeiras domésticas em centros cirúrgicos e acionou a vigilância sanitária local para checar e autuar hospitais que cometem este erro.

Apesar de uma furadeira doméstica ser parecida com uma furadeira cirúrgica, existem diferenças que afetam diretamente a segurança do paciente. As furadeiras cirúrgicas são preparadas para a esterilização e possuem recomendações específicas do fabricante para isso. Outra diferença é que as furadeiras específicas para uso em cirurgias possuem mecanismos de segurança para prevenir choque elétrico, superaquecimento dos ossos e tecidos e controle de rotação, entre outros.

Já a furadeira de uso comum não pode ser esterilizada, o que dificulta sua limpeza de forma adequada. O equipamento doméstico também pode aquecer e levar à necrose dos tecidos que estão em contado com a broca. Outras diferenças estão no risco de descarga elétrica e na falta de controle da rotação da broca pelo cirurgião.

Confira a Nota Técnica sobre furadeiras domésticas em uso cirúrgico

Este tipo de equipamento é utilizado principalmente em cirurgias ortopédicas e neurológicas e a segurança do equipamento pode afetar diretamente a segurança do paciente durante a cirurgia. Os materiais e equipamentos de centros cirúrgicos precisam atender a regras específicas para garantir a segurança do paciente.

Entenda a diferença

Furadeira Cirúrgica

Furadeira Doméstica

- O cirurgião pode controlar a rotação da broca.

- Pode ter sistema de resfriamento.

- Usa broca autoblocante, ou seja, que interrompe o sistema depois de perfurar o osso.

- Cada modelo possui orientações específicas do fabricante para esterilização.

- Não possui controle de rotação.

- Pode aspirar partículas de osso para o seu interior e aumentar o risco de contaminação.

- Não pode ser esterilizada.

- Óleo utilizado na lubrificação pode contaminar o centro cirúrgico.

- Não possui proteção contra descarga elétrica.

 

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