A parceria entre a Anvisa e a Polícia Federal tem sido fundamental para o desenvolvimento das ciências forenses no Brasil. Com esta frase, o presidente da Academia Brasileira de Ciências Forenses, João Ambrósio, abriu o “II Simpósio sobre Novas Substâncias Psicoativas: aspectos regulatórios e forenses”, na tarde desta terça-feira (21/5), em São Paulo (SP).

Ambrósio destacou "a agilidade com que a Anvisa toma decisões e propõe mudanças, enquanto países levam um ano para incluir novas substâncias psicoativas (NSPs) em suas legislações. Somente este ano, a Anvisa já publicou duas novas resoluções, ou seja, em cinco meses o Brasil já atualizou sua lista em duas vezes". Este fato, segundo ele, passa a servir de exemplo para os demais países da região.

O diretor-presidente da Anvisa, William Dib, que também participou da mesa de abertura do simpósio, ressaltou a importância da inter-relação entre os órgãos de saúde pública e os órgãos de segurança quando o tema é novas drogas. "A Anvisa tem o papel de prestar o serviço de proteção à saúde do cidadão. Por isso, temos que proporcionar condições científicas e técnicas para proteger a saúde da população brasileira", afirmou Dib.

O diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Luiz Spricigo, destacou, na abertura do evento, a atuação da Agência na regulação das NSPs. "Nossa sociedade agradece a agilidade das respostas e a forma como o Brasil vem lidando com as novas drogas", sintetizou.

Ao longo do simpósio, representantes da Anvisa, da Polícia Federal, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (United Nations Office on Drugs and Crime – UNODC), do Observatório Europeu de Drogas (European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction – EMCDDA), do Ministério da Saúde do Uruguai, da Autoridade de Ciências da Saúde de Singapura e da Administração de Combate às Drogas (Drug Enforcement Administration – DEA) dos Estados Unidos debaterão formas de combater e regulamentar novas substâncias psicoativas.

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